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15 de outubro é um dia comum para muitos. Não para os professores e para mim. Na capa desta edição, inserimos como matéria de destaque o dia do Professor. Para esta classe de trabalhadores, esta é uma data de suma importância no calendário anual, pois trata de suas historias, trata de suas lutas, trata-se uma singela homenagem a estes profissionais, que assim como vários outros, contribuem diariamente para que o futuro deste país seja cada vez mais promissor. E para mim, esta data também se tornou importante há 20 anos, pois nesse dia 15 de outubro completei 20 anos de vida. Sinto-me orgulhoso e confesso gostar muito de dividir esta data com os professores. Mas gostaria de chamar a atenção para uma questão que muito me incomoda e me preocupa e que já citei em diversos textos escritos aqui. A profissão de PROFESSOR sendo ocupada por profissionais (na maioria das vezes de outras áreas), que atuam como professor por ser a única opção e não por escolherem lecionar por amor e comprometimento com o ensinar. Isto torna o ensino público brasileiro em muitas escolas, precário e sem aproveitamento. O professor finge que ensina e como conseqüência, o aluno finge que aprende. Falo com propriedade sobre o assunto, pois estudei toda minha vida em escola pública e ainda tenho ligações com Colégios, por trabalhar com esse jornal. Quando cursava o ensino médio e fundamental, corriqueiramente ouvia alguns professores dizerem: “Se vocês não quiserem aprender, eu não me importo, meu salário está garantido no final do mês”. Uma frase que sempre me deixava transtornado. Como pode? Um educador falar tal absurdo para uma sala de aula, cujos alunos buscam nele uma inspiração de vida, um espelho para se guiarem? Uma frase que demonstra o total descomprometimento com a educação e formação dos estudantes.
Mas para a nossa felicidade e tranqüilidade também posso afirmar que a grande maioria dos professores da rede pública e privada de ensino são comprometidos com a educação de qualidade e formação de cidadãos brasileiros. Estes sim fazem diferença e justificam a necessidade de cada vês mais a figura do professor ser valorizada. A esses professores, que enfrentam o SER PROFESSOR não como profissão, e sim como uma missão, todos os meus comprimentos e admiração, pois estes garantem a esperança de um futuro melhor. Parabéns Professores! Parabéns aos meus Mestres!
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