sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Henrique Meirelles filia-se ao PSD, de Kassab

O ex-presidente do Banco Central (Bacen) Henrique Meirelles filiou-se nesta sexta-feira ao Partido Social Democrático (PSD), legenda recém-fundada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, entre rumores de que cogita se candidatar ao cargo máximo da maior cidade do país.

'É com satisfação que anuncio minha entrada no PSD', declarou o próprio Meirelles - que presidiu o Bacen durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, em uma nota divulgada no site do partido político.

Meirelles aproveitou o comunicado para se despedir do PMDB, ao qual estava filiado desde 2009. 'Agradeço a acolhida no PMDB, o maior partido do país, mas essa oportunidade de participar da formação de um grande partido nacional desde o seu início me estimula muito'.

'É importante ressaltar que não se trata de um projeto eleitoral, mas de contribuir no debate e na formulação de políticas para sustentar e incrementar o nosso desenvolvimento', acrescentou.

A decisão foi aplaudida pelos dirigentes do partido recém-criado, que se apresenta como uma força de centro e foi aprovada pelas autoridades eleitorais na semana passada.

'Meirelles tem uma história pública densa, é um quadro preparado para ocupar qualquer cargo público. Nos oito anos em que ficou à frente do Banco Central, durante o governo Lula, Meirelles marcou sua atuação pela capacidade de trabalho e pela competência', disse Kassab.

Além de sua entrada no partido, Meirelles transferiu seu domicílio eleitoral de Goiás - pelo qual chegou a ser deputado federal pelo PSDB, no único cargo eletivo que desempenhou - para a cidade de São Paulo.

O secretário-geral do PSD, Saulo Queiróz, não confirmou a candidatura de Meirelles à Prefeitura de São Paulo, mas também não descartou essa possibilidade, em declarações divulgadas pelo site de notícias 'G1'.

'Uma pessoa como o Meirelles, com farta experiência na economia e na política, é um craque', disse o político. 'Contratamos um craque e ele não vai ficar no banco vendo os jogos. Se o craque decide mudar de time na última hora, é porque está doido para entrar em campo'.

Após deixar o Banco Central, Meirelles foi nomeado presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), órgão encarregado da coordenação das ações de Governo nas obras necessárias para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. EFE

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