
Um vídeo anunciava que o grupo faria uma grande ação contra a maior rede social do mundo. A causa seria o nebuloso sistema de privacidade do Facebook, que facilita o acesso às informações de todos e dificulta o apagamento total de uma cont
a. O Facebook, segundo a voz do vídeo, “dá aos usuários a ilusão (de privacidade) e esconde detalhes ‘para o bem das pessoas’ enquanto fazem milhões de dólares usando você”. Depois, ele diz que as pessoas agradecerão ao Anon.
Julian Assange, pai do Wikileaks já havia dado a dica de que o Facebook funciona. “A maior máquina de espionagem” afirmou ele em uma entrevista. Na verdade esta “máquina de espionagem”, assim como o Orkut, a meu ver é muito mais de uso civil. Afinal, qual usuário destas redes sociais já não passou o dia “fuçando” na vida dos outros?
“O Anonymous é mais um pensamento coletivo do que um grupo. Pensamentos não têm líderes. Como em qualquer operação, há os que concordem e os que discordem. No caso do opFacebook, há os que concordam e discordam. O Anonymous permite que cada pessoa vote individualmente em cada operação, um voto positivo significa que ela participará, um voto negativo confirma que não. Qualquer um pode criar uma operação e se os outros decidirem que sim, ela ganhará tração e algo pode ser feito.” Afirmou um membro do Grupo via Twitter.
Atacar as grandes corporações são ações que há tempos o grupo vem fazendo, e com o Facebook não seria diferente, caso tenha uma grande adesão. Escolher o dia 5 de novembro é uma homenagem ao famoso Atentado da Pólvora, ocorrido em 1605, onde um homem chamado Guy Fawkes tentou explodir o parlamento inglês. O rosto deste homem é o mesmo da famosa máscara do V, personagem do filme e quadrinhos V de Vingança (V for Vendetta), personagem que difundiu o conceito de que “uma ideia não tem pátria, não tem dono e não pode morrer”. Resta agora esperar os próximos movimentos do grupo.
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