

Ola amigos leitores. Nesta edição eu não poderia deixar de comentar sobre o glorioso evento realizado pelo meu grande amigo, o JORNALISTA NIWTON GERALDO, proprietário da Editora Nosso Jornal. Numa noite em que estrelas brilharam, diversos profissionais, personalidades e autoridades da cidade foram homenageados com o troféu destaques 2010. Quero aqui, manifestar meus cumprimentos a Niwton pelo excelente evento.
Bom, mas o assunto que me inspirou a escrever o editorial dessa semana é outro. Há alguns dias atrás, quando eu estava atentamente acompanhando o trabalhado dos vereadores da cidade em sessão ordinária, um jornalista usou da palavra em tribuna para defender interesses de um grupo do município. Dentro de seu discurso ele acabou citando algo, a meu ver, muito equivocado, e que me trouxe uma reflexão para vários dias. Suas palavras foram às seguintes: “... eu não sou um jornalista de carteirinha de determinação do supremo tribunal federal que qualquer um pode ser jornalista...”. Analisando essas preconceituosas e discriminatórias palavras, me senti ofendido, pois sou um jornalista de carteirinha, e assim como eu, diversos profissionais da cidade são jornalistas de carteirinha. Até pouco tempo atras, o Brasil era o único país em que o profissional tinha que ter um curso de jornalismo para ser contratado por um jornal. Essa visão arcaica e ultrapassada foi derrubada porque o direito de livre expressão é direito de todos. Hoje quem quer ser profissional de jornalismo necessita apenas mostrar que é capaz. Alguns defensores da necessidade de diploma para exercer a profissão de jornalista, alegam que o profissional formado fica quatro anos adquirindo conhecimento e por isso é melhor do que o que não fez a curso. Pois bem, o profissional de carteirinha, ao invés de passar quatro anos engolindo conhecimento mastigado e, diga-se de passagem, manipulado, passa esses mesmos quatro anos trabalhando e adquirindo experiência, o que o leva no mesmo nível, se não maior, do que o estudante que acaba de sair da universidade e ainda terá muito que aprender dentro de uma redação. Na época em que no Brasil, apenas graduados produziam matérias, os jornais brasileiros não tinham nenhuma superioridade ao dos americanos, espanhóis, italiano, entre outros, que não exigiam jornalistas formados. Há também quem diga que jornalistas sem diplomas, são vulneráveis a corrupção e a quebra de ética. Estes que me desculpem, mas os grandes barões da comunicação que manipulam e golpeiam este país são dirigidos por jornalistas formados, então, os dois anos de ética que tiveram na faculdade, e que se gabam em falar, não adiantaram para nada.
Enfim, gostaria apenas de defender, que jornalismo de qualidade não necessita ser feito por Jornalista graduado, basta apenas se dedicar e exercer a atividade com amor, carinho e profissionalismo. O direito da livre expressão e a livre circulação da informação está garantido por lei, e essa lei é que também faz com que este jornal esteja sempre nas ruas, colégios e bairros da nossa cidade. Até a próxima edição.
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