
O colapso financeiro em Wall Street (2007), ocasionando uma crise econômica em escala mundial, ainda guarda sua segue-las. O desemprego, pobreza e a falta de perspectiva de vida de milhões de homens e mulheres ainda assolam as grandes potências econômicas mundiais, que ao invés de socorrerem seu povo, reservam e destinam bilhões para salvar e enriquecer bancos privados. Logo, proporcionando miséria e má qualidade de vida para a população em geral. Evidenciando, portanto, a ineficiência do modelo de produção capitalista, em sua face neoliberal em promover a vida humana.
Em frente disso, a população jovem é uma das mais afetadas pela negligencia econômica. Esquecida por vezes pelo Estado, a juventude continua passando despercebida aos olhos do poder público que, em geral, acompanha cotidianamente a morte de milhares de jovens, fruto da falta de emprego, lazer, educação, cultura e proteção, produto da ausência de politicas públicas sérias e articuladas. Não obstante, este cenário um tanto conhecido por nós jovens brasileiros coexistem na França e Estados Unidos, que veem sua educação pública sendo sucateada e os direitos dos trabalhadores podados.
No Brasil, contudo, a crise econômica não encontrou muito espaço. No entanto a economia deixou de crescer e por vezes trabalhadores foram demitidos e salários foram achatados. Diante disso a juventude novamente sofreu o ônus. Pois ao invés de encontrar investimentos que garantisse seu desenvolvimento físico e intelectual, teve que amargar pacotes milionários para salvar bancos e garantir seus lucros.
Em tempo, a crise econômica, põe em evidencia a insuficiência do mercado em autorregular-se, e torna clara a necessidade, para que a juventude alcance plenamente seu desenvolvimento e viva bem, a construção de outro modelo de sociedade, baseada na formulação de politicas que convergem com ideias de liberdade, emancipação e igualdade, capazes de originar mentes conscientes de sua função para com o coletivo social, e assim fazer deste mundo um lugar de comunhão e prosperidade.
Porém, a lógica do capital pelo qual estamos envolvidos na atualidade dificulta as aproximações de qualquer ideal transformador ou revolucionário. Ainda que seja necessário, o mundo e fundamentalmente a juventude esmorece diante do conservadorismo e da apatia geral. Por consequência acabamos oscilando números desagradáveis de miséria, analfabetismo e violência, tornando nossa sociedade um embrolho imensurável.
Mas as relações entre os países do sul, o fortalecimento e organização dos mais pobres e daqueles que lutam pela melhoria da sociedade que comungamos, demonstram a possibilidade de mudança nas projeções fatalistas por vezes anunciadas. Manifestam a esperança e revelam que a superação da ordem econômica vigente é possível.
Por isso, redobrar as forças e estabelecer politicas advindas do Estado, que suscitem a valorização humana e o trabalho coletivo para o bem comum é fundamental. Para tanto, a juventude deve reafirma seu papel histórico de defesa da educação pública, da justiça social, da democracia e do Brasil. E continuar ao lado dos povos do mundo em defesa da paz e pela solidariedade, em comunhão por outro mundo.
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