Acemar Marques, André Paris, Nego
Franco, Eduardo Foggiatto, Junior Sena, Marlon Kreusch, Rafael Semes e Wilson
Correa estão entre os prováveis candidatos
O ano de 2012 parece ter sido uma
prévia de 2016. Muitos candidatos que não obtiveram sucesso na última eleição,
esperam ansiosamente o ano de 2016 para poder colocar a campanha na rua e
tentar novamente. Entre os taxistas de São José dos Pinhais não é diferente. Em
2012 foram 5 taxistas candidatos e para o ano que vem o número deve aumentar.
Os prováveis nomes a disputarem uma ou mais cadeiras na câmara de vereadores
são Acemar Marques, André Paris, Claudenir Franco (Nego Franco), Eduardo
Foggiatto, Junior Sena (Trakinas), Marlon Kreusch, Rafael Semes e Wilson Correa
(Lula).
Atualmente, São José dos Pinhais possui cerca de
450 táxis, sendo que cada um deles pode contar com um segundo motorista, o que
dobra o número de profissionais do volante dentro da cidade. Contando que a classe seja formada por cerca
de 700 trabalhadores, é força suficiente para eleger no mínimo um
representante, levando em conta a enorme força de formação de opinião exercida
pela profissão.Vamos aos candidatos:
Acemar Marques

André Paris

Claudenir Franco (Nego Franco)

Eduardo Foggiatto

Junior Sena (Trakinas)

Mesmo com pouca idade, Marlon
Kreusch é um dos taxistas mais conhecidos da cidade. Iniciou sua vida
profissional no Ministério Público e começou a trabalhar como taxista em 2007.
Em 2012 foi candidato a vereador pela primeira vez, na época filiado ao PSDB.
Kreusch não se elegeu, mas desde então respira o ano de 2016. Atualmente está
filiado ao PMDB e já angariou diversos apoios externos para sua campanha, entre
eles o apoio de Deputado Estadual Maurício Requião e de Marcelo Almeida.
Rafael Semes
O Lula de São José dos Pinhais
(Wilson Correa), também é taxista antigo da cidade. Sempre se mostrou
preocupado com as questões que envolvem a classe. Em 2012 foi candidato pelo
PDT, somando 75 votos. Sua presença no próximo pleito ainda não é confirmada e
nem descartada, mas com certeza há outros candidatos de olho em Wilson para
fortalecer o time de cabos eleitorais.
Soma dos votos
Tomando por base a eleição de
2012, se tem os seguintes números:
1.
Eduardo
Foggiatto 831 votos
2.
Rafael
Semes 341 votos
3.
Acemar
Marques 340 votos
4.
Nego
Franco 201 votos
5.
Marlon
Kreusch 81 votos
6.
Lula 75 votos
TOTAL --- 1.869
VOTOS
Levando em consideração a média
de votos dos candidatos de 2012 (312 votos cada) e supondo que os novos
entrantes (André Paris e Trakinas) façam a mesma média de votação em 2016, a
soma de votos de todos os candidatos representantes dos taxistas chega próximo
a 2.500 votos. Tal votação, centralizada em apenas um candidato, seria mais que
suficiente para garantir uma cadeira na câmara de vereadores. Basta esperar
agora, qual será a estratégia usada pelos taxistas. Se partem para a corrida
individual ou abraçam a ideia da coletividade, apoiando um único representante.
Grandes problemas, soluções simples
O dia a dia dos taxistas é
marcado por diversas dificuldades. Uma delas diz respeito a “pirataria” instala
no serviço de taxi. Diariamente carros executivos e até mesmo particulares,
além de vans e até ônibus, realizam o transporte ilegal de passageiros no
aeroporto Afonso Pena. Segundo os taxistas da cidade, tratasse de uma
concorrência desleal, já que os chamados piratas não são credenciados na
prefeitura, não pagam imposto ou qualquer tipo de taxa. Não sofrem
fiscalizações e trabalham da forma que querem. Atualmente cada taxi faz a média
de 5 corridas por dia no aeroporto. O número já foi maior e é afetado
diretamente pela atuação dos carros piratas, que segundo estimativas dos
próprios taxistas a perda chega a ser de até 2 corridas por dia. Ou seja, cerca
de 40% das corridas é abocanhada pelos carros piratas, resultando em grandes
perdas financeiras aos taxis que estão corretamente regularizados.
Este é um exemplo de um grande
problema que poderia facilmente ser solucionado se a classe contasse com um
vereador na cidade. Ações simples como contato com a infraero, realização constante
de fiscalização e leis rígidas que inibissem e punissem os chamados piratas,
poderiam surtir efeitos significativos para os taxistas.
Rafael Ferreira (DRT/PR 9473)
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