

Ivan disse que, embora muitos critiquem o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), São José dos Pinhas está sendo beneficiada diretamente pelo governo federal. “Posso testemunhar que São José dos Pinhais, de forma clara e objetiva, foi agraciada com obras como a do Rio Ressaca, por exemplo, de drenagem e recuperação da área e retirada de famílias de áreas alagadiças. Também obtivemos, com o PAC da Mobilidade, recursos para darmos outra cara para a BR-376, da trincheira da Rui Barbosa até o Contorno Sul”, comentou, solicitando à ministra a inclusão, no PAC 2, do projeto da terceira pista do Aeroporto Afonso Pena. “Os benefícios desta obra não ficarão restritos a São José, haverá ganhos para todo o sul do País”.
O presidente da AMP, Moacir Fadel, cobrou da ministra que o Paraná recebe mais atenção do governo federal, principalmente os municípios menores. Fadel cobrou também investimentos em infraestrutura e a extenção do programa Minha Casa Minha Vida para pequenos municípios hoje não atendidos. “Queremos ainda que o governo olhe para o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e também pedimos pelos municípios que sofreram com as chuvas das últimas semanas”, conclamou.
Muito aplaudida pelos presentes, a ministra Dilma Rousseff disse que o governo federal vai atender às reivindicações apresentadas no encontro. E falou sobre o PAC e a continuidade do programa, através do PAC 2, que dará uma atenção maior para o setor de infraestrutura. Sobre o problema das chuvas que afetaram muitos paranaenses nas ultimas semanas, Dilma disse que o governo olhará para o Estado com especial atenção. Mas disse que esse caso é reflexo da falta de política habitacional de governos anteriores, que causam um grande número de desabrigados que se viram obrigados a morar em áreas de risco.
"As obras emergenciais serão contempladas com Medidas Provisórias. O PAC é para obras estruturais. Para a prevenção de catástrofes, estão programadas obras de drenagem e o Minha Casa, Minha Vida, porque ninguém foi morar em área de risco porque quis, e sim porque nunca houve política habitacional nesse País", disse.
Dilma Rousseff garantiu que os projetos do PAC 2 serão dirigidos às aglomerações urbanas, independentemente do tamanho, com ênfase em abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e lixo, transporte público e sistema viário, educação, projetos de expansão da internet banda larga para as famílias carentes, habitação e saúde.
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que não faltarão recursos para obras emergenciais como estas reivindicadas. O Paraná precisa fazer um levantamento e se juntar aos Ministérios das Cidades, Integração, Educação e Saúde, e a Defesa Civil para definirmos o que os governos Federal, Estadual e municipal podem investir para resolvermos a situação”, afirmou. “O PAC 2 será voltado para infraestrutura no sentido social e urbano”.
A ministra destacou, ainda, a existência de uma relação virtuosa entre o papel do Estado e do setor privado no Brasil. Segundo ela, a crise financeira internacional teria sido sentida de forma mais grave no País caso não houvesse bancos públicos e um Estado fortalecido. “Dessa forma, o setor privado teria sofrido de forma séria os efeitos da crise e demitido muitos trabalhadores”, assegurou, citando ações do governo federal, como a redução do IPI sobre o setor automotivo. E afirmou que o setor privado não tem como abrir mão do Estado, necessitando da união entre ambos para que o Brasil continue a crescer vigorosamente.
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